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A Cirurgia Plástica

Cirurgia Plástica:  é o ramo da cirurgia geral que é responsável pela restauração da anatomia e função das partes do corpo alteradas por deformidades. A palavra cirurgião deriva do grego cheir que é igual a mão e ergon que significa trabalho, ou seja, aquele que trabalha com as mãos já palavrava plástikos provém do grego significando plasmar ou moldar. O limite onde começa a reparação e a estética é bem tênue geralmente estão imbricados.

As primeiras referências da especialidade datam de 4000 antes de Cristo no livro Ayuverda o sagrado livro dos hindus, Sushruta descreve a técnica de reconstrução nasal com retalho frontal.

 Em 2000 antes de Cristo no papiro de Edwin Smith se descreve o tratamento de um ferimento de supercílio e se recomenda que as suas bordas devam ser suturadas e mantidas juntas.

A cirurgia passou por várias evoluções a medicina ainda era apartada da cirurgia ficando essa atividade aos barbeiros, no século 16 apareceu na França Ambroise Paré que nasceu em 1510 e viveu 80 anos ele trouxe contribuições fundamentais ao tratamento de feridas. Ele aboliu uso de óleo fervente para limpeza das feridas e para parar o sangramento ao invés de usar ferro quente ele simplesmente amarrava os vasos. Nesta época acreditava-se que a formação de pus era fundamental para cicatrização pois as feridas evoluíam com infecção invariavelmente.


Tem um relato interessante que aconteceu com a Parré, na época ele era chamado de príncipe dos cirurgiões e o cirurgião dos príncipes certa feita um rei foi ser operado por ele e pediu para ele o tratar como se fosse um mendigo, pois temia que Parré se sentisse intimidado pela posição social e não o operasse devidamente. Parré prontamente respondeu; “impossível vossa majestade” então o rei se surpreendeu e perguntou: “ por que não” Ambrose Parré redarguiu: “ Majestade eu trato todos os meus pacientes como se fossem Reis”.

Hoje nós cirurgiões usamos o bisturi elétrico, porém com moderação para não destruir os tecidos e sempre que necessário fazemos as amarrações dos vasos para evitar a destruição dos tecidos.

Os cirurgiões esbarravam em 2 coisas a primeira o controle da dor (anestesia) e a segunda o controle da infecção.

O primeiro obstáculo fui vencido na metade do século 19 em Massachussets em 16/10/1846 William T Morton assistente de Horace Wells apresentou anestesia com éter no hospital geral de Massachussets anestesiando um paciente para o cirurgião John Warren, operar um tumor de lingua.  Isso mudou uma medicina de uma vez.

 A anestesia ganhou Europa em 21 de dezembro de 1846 com cirurgião Robert Liston fazendo a primeira operação indolor de amputação de um membro inferior abrindo assim a marcha triunfal da anestesia sobre a Alemanha, Áustria, França, Suíça, Itália e Rússia

Em 19 de janeiro de 1847 o doutor James Young Simpson fez o primeiro parto sem dor com a utilização do éter se mostrando esse mais favorável ao parto e com melhor efeito narcótico. A época a comunidade científica vivia um dilema os adversários do clorofórmio citavam Gênesis capítulo 3 versículo 16, onde dizia “darás à luz com dores os teus filhos” porém os que eram a favor do clorofórmio citavam Gênesis capítulo 2 versículo 21,” e o senhor mergulhou Adão em sono profundo ele dormiu e o senhor tirou-lhe uma costela” não teria sido Deus o primeiro anestesista?

A partir de então a cirurgia teve um novo rumo com um avanço muito grande após a descoberta da anestesia, logo depois, tivemos a descoberta dos microrganismos em 1632 com o cientista Alemão Leewenhoek, Pasteur em 1862 criou a pasteurização e em 1865 o cirurgião Joseph Lister aplicou os conhecimentos de Pasteur para combater micro-organismos em feridas e incisões cirúrgicas.


Em 1928 Alexander Flemming descobriu acidentalmente a penicilina que somente foi
usada em seres humanos em 1940 na segunda Guerra Mundial, a partir de então a medicina experimentou um avanço muito grande e a cirurgia seguiu esse curso.
Agora tínhamos dois maiores ingredientes da evolução cirúrgica: o controle da dor e infecção cirúrgica.


Em 4000 AC no livro sagrado dos Hindus, Ayurveda, Sushruta descreve o retalho indiano para reconstrução nasal, utilizado até os dias de hoje. Em 2000 AC o Papiro de Ebers tem referências de enxertia de pele em mutilados de Guerra.


No Século I Celso descreve a utilização de retalhos para cobertura de defeitos. No século II Galeno faz referência sobre a correção de deformidades faciais.
Por volta de 1500 na Sicília, Itália os Branca pai e filho utilizam-se de homoenxertos de escravos em mutilados de guerra.
No século XVI em Bolonha Tagliacozzi o retalho para reconstrução nasal utilizado até hoje o retalho braquial.
No século XIX muitos cirurgiões se destacaram como Reverdin, Von Graefe, Velpeau, Malgaigne, Ollier, Thiersch, Dieffenbach etc.


Durante a primeira e segunda guerras é que tivemos um grande avanço nas técnicas de cirurgia plástica. É ai onde teremos o auxilio dos antibióticos e a melhoria da anestesia.

No século XX na Europa se destacam: Gillies, Joseph, Passot, Lexer e Sanvenero-Rosseli.
Somente a partir da segunda guerra é que a plástica teve aceitação nos EUA com os pioneiros: Padgett, Kelner, McIndoe e Brunell, assim como Aufrich, Brown, Safian, Millard e Rees.
Temos ainda os Drs. Converse de Nova York e o Paul Tessier de Paris.

Areas of Expertise

Dr. Renato Sérgio

Cirurgião Plástico

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